A primeira referência que se tem de um terramoto provém da China, no ano 1777 a. C.
Na história da Europa, o primeiro sismo é mencionado no ano 580 a. C., mas para obter uma descrição clara destes fenómenos é preciso deslocar-se até meados do séc. XVI. Destaca-se o terramoto de Lisboa de 1755, um dos maiores registados na Europa e que causou a morte de 70.000 pessoas.
Durante o séc. XX foram registados vários sismos que superam o grau de magnitude 8 na escala de Richter. Entre eles destaca-se o do Chile, em 1960, que é considerado o maior registado na história, com uma magnitude de 9,5; o do Alasca, em 1964, com uma magnitude na escala de Richter de 9,2; e o da Rússia, em 1952, com magnitude de 9,0.
Quanto à intensidade e transcendência histórica, cabe assinalar o grande terramoto que em 1906 arrasou São Francisco, nos Estados Unidos, provocando 475 vítimas mortais, segundo fontes oficiais.
Reflexão:
Na linguagem científica distinguem-se diversos tipos de sismos, consoante as circunstâncias em que os mesmos ocorrem.
A libertação brusca da energia no hipocentro é transmitida imediatamente aos materiais geológicos, sob a forma de ondas concêntricas que se deslocam pelo interior do planeta até atingir a sua superfície. Estas ondas elásticas, que recebem o nome de ondas sísmicas, agrupam-se em dois conjuntos: as ondas de corpo e as ondas superficiais.